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 ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC

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MensagemAssunto: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySeg 19 maio 2008, 10:14

ANALISTA JUDICIARIO – TRF – 5 REGIÃO_2008_FCC (especialidade taquigrafia)

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Atenção: As questões de números 21 a 40 referem-se ao texto
que segue.

Pessimismo e otimismo

Achar que um pessimista pode ser um tipo interessante
é coisa de otimistas – e eu assino embaixo. Confesso, aliás,
que tenho uma séria inclinação para o pessimismo, mas entendo
que ela se deve, justamente, à porção de otimismo que
também está em mim. Não, leitor, não alimento o prazer de
formular paradoxos gratuitos; deixe-me fundamentar este.
Os otimistas costumam achar muita graça no mundo, seja
porque já a encontraram, seja porque estão certos de que
ainda a encontrarão. Mas às vezes esse otimismo é tão grande
que passa a ser demasiado exigente, e só se contentará com o
êxtase da suprema felicidade. Como esta é raríssima, e quando
chega costuma ser passageira, o otimista passa a temperar sua
expectativa com um pouco de pessimismo só para engrandecer
ainda mais o êxtase almejado. Complicado? Mas quem disse
que somos simples?
Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog,
que vai um pouco na direção das minhas convicções:
Penso que a maioria das pessoas tende a associar pessimismo
a inatividade e paralisia, e otimismo a entusiasmo e iniciativa. Via de
regra, é precisamente o oposto que é verdadeiro: em seu
deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se ofuscam, a nada
se apegam. Por outro lado, em sua lucidez, aos pessimistas é dado
enxergar na escuridão a imagem do que lhes seria essencial, e sentemse
como ninguém compelidos a agarrar-se a ela.
É isso. O pessimista não é inimigo das idealizações,
muito pelo contrário. E alguém já disse: Sou pessimista de
cabeça e otimista de coração. A frase é esperta, pois leva a
admitir um convívio ameno entre as inclinações para a mais
rigorosa lucidez e para a mais generosa sensibilidade. Mas é
também verdadeira: qualquer um de nós pode admiti-lo durante
a simples operação de folhear um jornal. O homem-bomba
resolveu sacrificar-se na companhia de quinze adversários
políticos? A humanidade não tem jeito. O pequeno e sofrido
país asiático teve sua independência reconhecida e amparada
pela ONU? Nem tudo está perdido. No noticiário da TV, e ao
vivo: o marido enciumado seqüestrou a própria mulher e
ameaça matá-la diante das câmeras? O mundo é mesmo um
horror... Horas depois, ainda ao vivo, o homem depõe a arma e
entrega-se à polícia, aos prantos? Esta vida é comovente...
Pensando agora em nosso país: haverá algum outro que
tantas razões dê a seus cidadãos para serem otimistas e
pessimistas a um tempo? Parece já fazer parte da nossa cultura
esse amálgama de expectativas contrárias: ora “o Brasil não
tem jeito mesmo”, ora “este é o melhor país do mundo”. Diante
dos extremos, as pessoas sensatas recomendam o equilíbrio
que nega as polaridades, pois “a verdade está no meio”. Pois eu
prefiro manter a opinião de que a verdade dos otimistas é, no
fundo, uma aliada da verdade dos pessimistas. A prova de que
não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece: o
leitor acordou hoje pessimista ou otimista? Seja qual for a
resposta, só posso lhe dizer: – Conserve-se assim, e até amanhã.
(Sérgio Ruiz Taborda)

21. Considerando-se o contexto, pessimismo e otimismo são
considerados pelo autor do texto como inclinações

(A) alternadas e inconciliáveis.
(B) contraditórias e complementares.
(C) opostas e inconciliáveis.
(D) definitivas e excludentes.
(E) equivalentes e harmônicas.

22. Os pessimistas não são inimigos das idealizações porque,
no fundo, eles

(A) as preservam como o parâmetro de uma negatividade
essencial.
(B) as descartam apenas para um maior desfrute dos
prazeres cotidianos.
(C) lhes atribuem a virtude de nos encerrar numa prazerosa
imobilidade.
(D) lhes atribuem a faculdade de relativizar o valor das
altas expectativas.
(E) as consideram um caminho seguro para a experiência
dos êxtases.

23. Considere as seguintes afirmações:

I. O autor do texto justifica a formulação de paradoxos
gratuitos ao considerá-la um válido e necessário
recurso estilístico.
II. A introjeção de algum pessimismo num otimista
deve-se, por vezes, a um altíssimo grau de expectativa
por êxtases supremos.
III. Os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções
ambivalentes porque nosso humor é extremamente
variável.

Está correto SOMENTE o que se afirma em

(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) II e III.
(E) I e II.

24. Considerando-se o contexto, encontram-se numa relação
opositiva os seguintes elementos do texto:

(A) esta é raríssima / costuma ser passageira.
(B) demasiado exigente / rigorosa lucidez.
(C) seu deslumbramento / sua lucidez.
(D) convívio ameno / generosa sensibilidade.
(E) nossa cultura / amálgama de expectativas contrárias.

25. Considerando-se o contexto, traduz-se com equivalência o
sentido de uma expressão do texto em:

(A) eu assino embaixo retifico o que está acima.
(B) temperar sua expectativa apurar sua confiança.
(C) inimigo das idealizações infenso ao pragmatismo.
(D) amálgama de expectativas contrárias eliminação
das contradições.
(E) nega as polaridades recusa os extremos.

26. A frase que admite transposição para a voz passiva é:

(A) A prova de que não somos uma coisa só está em
cada dia que amanhece.
(B) Outro dia recortei da Internet este fragmento de um
blog (...).
(C) A humanidade não tem jeito.
(D) O pessimista não é inimigo das idealizações, muito
pelo contrário.
(E) Nem tudo está perdido.

27. As normas de concordância verbal estão plenamente
observadas na frase:

(A) O que há de mais terrível nas cenas de violência
transmitidas pela TV estão nas reações de indiferença
de alguns espectadores.
(B) Não se devem responder aos sacrifícios humanos
com o cinismo de quem se julga superior.
(C) Não se levante contra o pessimista as acusações de
imobilismo moral e inconseqüência política.
(D) Ainda que não houvessem outras razões, o surdo idealismo
dos pessimistas bastaria para os aceitarmos.
(E) Os otimistas não julguem os pessimistas, nem estes
àqueles, pois ambos convergem para alguma forma
de idealismo.

28. O elemento sublinhado em

(A) (...) otimistas e pessimistas a um tempo exclui a
possibilidade de ambivalência. (6o parágrafo)
(B) (...) compelidos a agarrar-se a ela refere-se ao
antecedente escuridão. (4o parágrafo)
(C) (...) otimismo que também está em mim exclui o
antecedente pessimismo. (1o parágrafo)
(D) (...) deixe-me fundamentar este refere-se ao antecedente
prazer. (1o parágrafo)
(E) Mas é também verdadeira (...) refere-se ao antecedente
frase. (5o parágrafo)

29. Do mesmo modo como a expressão prazer de formular
paradoxos equivale, no contexto, a prazer da formulação
de paradoxos, assim também equivalerá a

(A) tenho uma séria inclinação para o pessimismo a
expressão inclina-me seriamente o pessimismo.
(B) costumam achar muita graça no mundo a expressão
costumam engraçar muito o mundo.
(C) só para engrandecer ainda mais o êxtase a expressão
só para um engrandecimento ainda maior do
êxtase.
(D) sentem-se como ninguém compelidos a agarrar-se a
expressão sentem-se como que compulsivos em
agarrar-se.
(E) leva a admitir um convívio ameno a expressão é
levado a admitir haver ameno convívio.

30. O pessimista não é inimigo das idealizações, pois tem
apego pelo que lhe parece essencial.
A frase acima permanecerá correta caso se substituam os
elementos sublinhados, respectivamente, por:

(A) adverso nas - atração no que
(B) imune com as - afinidade do que
(C) contendor às - proximidade com o que
(D) hostil às - afeição ao que
(E) contrário das - inclinação do que
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySeg 19 maio 2008, 10:15

31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas
na frase:

(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma
e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando
diante das câmeras.
(B) Seria preciso que se revissem os parâmetros éticos
de alguns violentos noticiários que vêm assolando a
programação da TV.
(C) Serão bem-vindas todas as iniciativas que se proporem
a melhorar a qualidade dos noticiários de TV.
(D) A independência que os habitantes do Timor Leste
obteram foi reconhecida pela ONU; espera-se que
venha a consolidar-se.
(E) Se um otimista não se conter, sua expectativa de
êxtase cresce tanto que ele acaba por se juntar aos
pessimistas.

32. Está inteiramente clara e correta a redação da seguinte
frase:

(A) O Brasil é um país que sucita posições extremadas;
ele inclui tanto a admiração como a depreciação, entre
os brasileiros.
(B) Ora parece que a humanidade não tem jeito, e viceversa;
nesses dilemas entre otimismo e o pessimismo
vivemos todos.
(C) Muitos homens se valem da crença religiosa para se
auto-sacrificarem em protesto político, em cujo também
morrem vários inocentes.
(D) Não obstante o pessimismo, os otimistas também
podem ter momentos em que se manifestam em
meio à uma grande insatisfação.
(E) Com a irônica frase final, o autor do texto sugere que
o pessimismo e o otimismo podem ser considerados
simples variações do nosso humor.

33. No fragmento do blog citado no texto, as expressões via
de regra e por outro lado estão empregadas, respectivamente,
com o sentido de

(A) rigorosamente - ainda assim
(B) habitualmente - por sua vez
(C) invariavelmente - tanto assim que
(D) indiscutivelmente - de outro modo
(E) esporadicamente - haja vista que

34. A frase cuja pontuação está inteiramente correta é:

(A) Momentos de extrema felicidade, sabe-se, costumam
ser raros e efêmeros; por isso, há quem busque tirar o
máximo proveito de acreditar neles e antegozá-los.
(B) É muito comum que as pessoas valendo-se do senso
comum, vejam o pessimismo e o otimismo como
simples oposições: no entanto, não é esta a posição
do autor do texto.
(C) Talvez, se não houvesse a expectativa da suprema
felicidade, também não haveria razão para sermos
pessimistas, ou otimistas, eis uma sugestão, das
entrelinhas do texto.
(D) O autor nos conta que outro dia, interessou-se por
um fragmento de um blog; e o transcreveu para melhor
explicar a relação entre otimismo e pessimismo.
(E) Quem acredita que o pessimismo é irreversível, não
observa que, na vida, há surpresas e espantos que
deveriam nos ensinar algo, sobre a constante imprevisibilidade
de tudo.

35. (...) em seu deslumbramento, os otimistas, que diante de
tudo se ofuscam, a nada se apegam.
Mantêm-se as articulações lógicas da frase acima nesta
outra redação:

(A) A nada se apegam, em seu deslumbramento, os otimistas,
conquanto se ofuscam com tudo.
(B) Os otimistas, em seu deslumbramento, a nada se
apegam, para que diante de tudo se ofusquem.
(C) Diante de tudo se ofuscam os otimistas, em seu deslumbramento,
e a nada se apegam.
(D) Mesmo quando se ofuscam diante de tudo, em seu
deslumbramento, os otimistas a nada se apegam.
(E) Em seu deslumbramento, diante de tudo se ofuscam
os otimistas quando a nada se apegam.

36. Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais
na frase:

(A) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog
e encontrara nele idéias que se assemelhassem às
suas.
(B) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá
razão para que se lamente o pessimismo que se
aloje na consciência.
(C) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não
deixava de manter a clássica divisão entre pessimistas
e otimistas.
(D) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a
esposa que julgasse traí-lo, certamente os policiais
terão tomado enérgicas providências.
(E) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente
do pequeno país asiático sofrera um atentado, houve
grandes e indignados protestos.

37. Está correta a forma de ambos os elementos sublinhados
na frase:

(A) Ela não nos disse por que razão tornou-se uma
otimista; e se ela tornar ao seu pessimismo, será
que nos explicará por quê?
(B) A razão porque muitos se tornam pessimistas está
no mundo violento de hoje; por quê outra razão haveriam
de se desenganar?
(C) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes,
quando lhes perguntamos porque, de repente,
se tornaram otimistas.
(D) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo
com outros olhos, dizendo que isso aconteceu por
que encontrara a verdade na religião.
(E) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você
não me explica?

38. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre
o pessimismo e o otimismo, admitindo, assim, flexibilização
das sensações humanas.
(B) As sensações espectantes produzem, entre os mais
pessimistas, muito temor, e entre os otimistas, uma
gososa, deleitosa ansiedade.
(C) Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão,
quando nos inquirem: você se arroula entre os
pessimistas ou entre os otimistas?
(D) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o
pessimismo; esses humores não reinvindicam, por si
mesmos, nenhuma hegemonia.
(E) O autor do texto se apoia na tese segundo a qual
não se deve descriminar em definitivo entre o pessimismo
e o otimismo.

39. Há rigorosa observância das normas que determinam o
uso do sinal de crase em:
(A) A medida que afere o otimismo pode também avaliar
o pessimismo, pois àquela ou à esta sensação corresponde
alguma dose de idealismo.
(B) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à
necessidade de reconhecer uma intersecção entre o
otimismo e o pessimismo.
(C) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se
lhes convém entregar-se à determinada sensação, a
determinado humor.
(D) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem
ambos à convergir, conforme comprovam nossas
próprias experiências.
(E) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar
à definição cabal da fronteira entre o pessimismo e o
otimismo.

40. O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma
forma do plural para preencher corretamente a frase:

(A) As razões a que se ...... (apegar) o maior dos pessimistas
podem ser análogas às do maior otimista.
(B) Se lhes ...... (convir) preferir os pessimistas aos otimistas,
aceitemos o fato.
(C) Para as pessoas mais sensatas, ...... (implicar) sérios
riscos a drástica divisão entre pessimistas e otimistas.
(D) A qualquer pessoa ...... (poder) ocorrer, neste tempo
de radicalismos, argumentos em favor da mais pessimista
expectativa histórica.
(E) Aos velhos céticos não se ...... (costumar) associar,
em geral, senão o pessimismo impenitente dos que
muito se amarguraram.
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySeg 19 maio 2008, 10:16

..


Última edição por oculto em Sáb 31 maio 2008, 18:28, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySeg 19 maio 2008, 10:16

51. Não ...... nos surpreender se a minoria econômica
dominante ...... de prestar contas a quem mais ...... .
Preenche corretamente as lacunas da frase acima a
seguinte seqüência de formas verbais:

(A) deveremos - deixou - venha a prejudicar
(B) devemos - deixa - esteja prejudicando
(C) deveríamos - deixou - prejudicaria
(D) deveríamos - deixe - prejudicaria
(E) devamos - deixasse - prejudicaria

52. Esses problemas? O governo federal está empenhado em
resolver esses problemas, em reconhecer a gravidade
desses problemas, bem como encarar essa gravidade
com a coragem que ela está a exigir.
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-
se os elementos sublinhados, respectivamente,
por:

(A) resolvê-los - reconhecer a gravidade sua - lhe encarar
(B) resolvê-los - reconhecê-los a gravidade - a encarar
(C) resolvê-los - reconhecer a gravidade deles - encará-
la
(D) resolver-lhes - reconhecer-lhes a gravidade - encará-
la
(E) resolver-lhes - reconhecer-lhes a gravidade - encarar-
lhe

53. Considere as seguintes afirmações:

I. Einstein defende a liberdade de opinião.
II. Um pequeno grupo dominante ameaça a liberdade
de opinião.
III. Einstein convoca os intelectuais a defenderem essa
liberdade.

As frases acima articulam-se de modo claro, correto e
coerente em:

(A) Einstein, que defende a liberdade de opinião, convoca
os intelectuais a defenderem a mesma, ao julgar
ameaçada por um pequeno grupo dominante.
(B) Porquanto ameaçada a liberdade de opinião por um
pequeno grupo dominante, Einstein defende-a, para
o que também se convocam os intelectuais.
(C) Tendo em vista que um pequeno grupo dominante
ameaça a liberdade de opinião, Einstein convoca os
intelectuais a também defendê-la.
(D) Einstein convoca os intelectuais, em face da ameaça
de um pequeno grupo dominante, a defenderem sua
mesma liberdade de opinião.
(E) Defendendo a liberdade de opinião, Einstein também
convoca os intelectuais, tendo em vista a ameaça de
um pequeno grupo dominante.

54. Admite-se a permanência do elemento sublinhado na frase
Esse pequeno grupo (...) goza de enorme influência
sobre o governo no caso de substituição da forma verbal
goza pela forma verbal

(A) usufrui.
(B) atribui-se.
(C) empenha-se.
(D) favorece.
(E) alça-se.

55. Possamos todos nós, portanto, somar as nossas forças.
Os mesmos tempos e modos verbais utilizados na frase
acima representam-se em:

(A) Preocupamo-nos todos, deste modo, em combater
as injustiças com denodo.
(B) Levantamo-nos todos nós, assim, ao patamar das
altas aspirações.
(C) Unimo-nos todos, desta forma, envidando nossos
maiores esforços.
(D) Intentemos todos, pois, fortalecer a nossa luta.
(E) Devemos todos nós, portanto, aglutinar nossas energias.

56. Há ocorrências de incorreção ortográfica na frase:

(A) Quando o poder econômico influi nas decisões governamentais,
acaba por reservar-se privilégios inconcebíveis.
(B) Mão-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de
uma incidiosa e frustrante concentração do poder
econômico.
(C) Embora tenha sido escrito há tantas décadas, o texto
de Einstein mantém-se atualíssimo, dissipando
assim uma possível alegação de anacronismo.
(D) Os empreendimentos econômicos não podem obliterar
os aspectos sociais intrínsecos a toda e qualquer
mobilização de capital.
(E) A arrogância inescrupulosa de alguns capitalistas
presunçosos impede que haja não apenas distribuição
das riquezas, mas acesso às informações.

57. Transpondo-se para a voz passiva a construção o grande
perigo que ameaça essa liberdade, a forma verbal resultante
será

(A) é ameaçado.
(B) esteja ameaçando.
(C) está ameaçando.
(D) é ameaçada.
(E) vem sendo ameaçada.

58. A frase A minoria econômica dominante (...) colocou-se
em oposição a essa limitação de sua liberdade de agir
deve ser entendida como A minoria econômica dominante

(A) mostrou-se contrário a agir livremente.
(B) manifestou-se contrariamente por sua limitada liberdade
de ação.
(C) opôs-se a essa restrição de sua liberdade de ação.
(D) manteve oposição nesse limiar de sua liberdade de
ação.
(E) recusou restringir-se à liberdade de agir.

59. É preciso corrigir a má estruturação da seguinte frase:

(A) Não esqueçamos que Einstein viveu longo tempo
nos Estados Unidos – razão pela qual, nesse texto,
mostra sua preocupação com esse país.
(B) Questões políticas, históricas e culturais sempre preocuparam
Albert Einstein, como se pode verificar em
seu livro Escritos da maturidade.
(C) O segundo parágrafo abre-se com duas perguntas
retóricas, ou seja, com indagações cujas respostas
já são conhecidas por quem as formula.
(D) As divinizadas leis do livre mercado podem atuar,
como denuncia Einstein, em detrimento dos interesses
da maioria da população.
(E) Einstein combate, em sua conferência, não apenas
as restrições à imprensa, já que inclusive a liberdade
de opinião dos intelectuais.

60. No segundo parágrafo, as frases iniciadas pelas expressões
Por si só e Mas ainda continuariam a articular-se
com correção e coerência caso se substituíssem essas
expressões, respectivamente, por:

(A) Assim sendo - Também por isso
(B) Neste caso - Assim também
(C) Em vista do que - Por outro lado
(D) Em si mesmo - No entanto, também
(E) Sendo assim - De outro modo
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySeg 19 maio 2008, 10:17

GABARITO:

021 - B
022 - A
023 - B
024 - C
025 - E
026 - B
027 - E
028 - E
029 - C
030 - D

031 – B
032 – E
033 – B
034 – A
035 – C
036 – E
037 – A
038 – A
039 – E
040 - D

041 - B
042 – C
043 - E
044 - D
045 - A
046 - E
047 - A
048 - D
049 - C
050 - A

051 - B
052 - C
053 - C
054 - A
055 - D
056 - B
057 - D
058 - C
059 - E
060 - D
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySáb 31 maio 2008, 18:13

oculto escreveu:


23. Considere as seguintes afirmações:

III. Os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções
ambivalentes porque nosso humor é extremamente
variável.


Alguém sabe qual é o erro da alternativa III?
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySáb 31 maio 2008, 18:16

oculto escreveu:
31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas
na frase:

(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma
e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando
diante das câmeras.

Qual é o erro da letra A?
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptySáb 31 maio 2008, 18:28

Citação :

"... O governo federal está empenhado em
resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos
processos econômicos – isto é, por uma limitação da chamada
livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e
da procura.

Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A
minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada
de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em
oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para
o bem de todo o povo...."

44. A expressão limitação de sua liberdade de agir, no terceiro
parágrafo, refere-se aos limites em que se deve circunscrever

(A) a intervenção do poder estatal sobre a economia.
(B) a ação da imprensa e da elite intelectual.
(C) o sistema jurídico em processo de institucionalização.
(D) o funcionamento básico das leis do mercado.
(E) a reação dos trabalhadores intelectuais.

O gabarito foi letra D.

Porque não pode ser a letra A?
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MensagemAssunto: TRF - 2008 - QUESTÃO 31   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptyDom 01 Jun 2008, 10:28

Questão 31

Oi, Alexandre.

O erro da letra A da questão 31 é o verbo convir.

O certo é conveio e não conviu.

Segue o verbo vir.

Um abraço
gbc
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gbc
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MensagemAssunto: TRF - 2008 - QUESTÃO 23   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptyDom 01 Jun 2008, 10:57

Questão 23.

Alexandre,

Eu entendi essa questão assim, não sei se está certa:

A frase "O nosso humor é extremamente variável" não é a explicação por que os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções ambivalentes.
Eu acho que já faz parte do mundo essa variação, contradição e apesar disso tudo, procuramos o equilíbrio.

Não sei se fui clara, vc concorda?

Um abraço
gbc
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oculto
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptyTer 03 Jun 2008, 07:37

obrigado, gbc. Eu concordo com você.
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xlaine
moderador
xlaine


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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC EmptyTer 24 Jun 2008, 20:32

oculto escreveu:
oculto escreveu:
31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas
na frase:

(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma
e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando
diante das câmeras.

Qual é o erro da letra A?

Questão 31

Oi, Alexandre.

O erro da letra A da questão 31 é o verbo convir.

O certo é conveio e não conviu.

Segue o verbo vir.

Um abraço
gbc

Oi GBC,
SERIA UM EXAGERO SUGERIR Q SEMPRE Q TIVERMOS DÚVIDA, MESMO NÃO SABENDO CONJUGAR O VERBO, QDO HOUVER UM DERIVADO DO VERBO VIR, DEVEMOS DESCONFIAR? O LEGAL É SABERMOS MESMO CONJUGAR O VIR, MAS É TÍPICO DE PROVA, POIS SABEM DAS DIFICULDDS CONCORDA?
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC   ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Empty

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