| | ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC | |
| | Autor | Mensagem |
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oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Seg 19 maio 2008, 10:14 | |
| ANALISTA JUDICIARIO – TRF – 5 REGIÃO_2008_FCC (especialidade taquigrafia)
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Atenção: As questões de números 21 a 40 referem-se ao texto que segue.
Pessimismo e otimismo
Achar que um pessimista pode ser um tipo interessante é coisa de otimistas – e eu assino embaixo. Confesso, aliás, que tenho uma séria inclinação para o pessimismo, mas entendo que ela se deve, justamente, à porção de otimismo que também está em mim. Não, leitor, não alimento o prazer de formular paradoxos gratuitos; deixe-me fundamentar este. Os otimistas costumam achar muita graça no mundo, seja porque já a encontraram, seja porque estão certos de que ainda a encontrarão. Mas às vezes esse otimismo é tão grande que passa a ser demasiado exigente, e só se contentará com o êxtase da suprema felicidade. Como esta é raríssima, e quando chega costuma ser passageira, o otimista passa a temperar sua expectativa com um pouco de pessimismo só para engrandecer ainda mais o êxtase almejado. Complicado? Mas quem disse que somos simples? Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog, que vai um pouco na direção das minhas convicções: Penso que a maioria das pessoas tende a associar pessimismo a inatividade e paralisia, e otimismo a entusiasmo e iniciativa. Via de regra, é precisamente o oposto que é verdadeiro: em seu deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se ofuscam, a nada se apegam. Por outro lado, em sua lucidez, aos pessimistas é dado enxergar na escuridão a imagem do que lhes seria essencial, e sentemse como ninguém compelidos a agarrar-se a ela. É isso. O pessimista não é inimigo das idealizações, muito pelo contrário. E alguém já disse: Sou pessimista de cabeça e otimista de coração. A frase é esperta, pois leva a admitir um convívio ameno entre as inclinações para a mais rigorosa lucidez e para a mais generosa sensibilidade. Mas é também verdadeira: qualquer um de nós pode admiti-lo durante a simples operação de folhear um jornal. O homem-bomba resolveu sacrificar-se na companhia de quinze adversários políticos? A humanidade não tem jeito. O pequeno e sofrido país asiático teve sua independência reconhecida e amparada pela ONU? Nem tudo está perdido. No noticiário da TV, e ao vivo: o marido enciumado seqüestrou a própria mulher e ameaça matá-la diante das câmeras? O mundo é mesmo um horror... Horas depois, ainda ao vivo, o homem depõe a arma e entrega-se à polícia, aos prantos? Esta vida é comovente... Pensando agora em nosso país: haverá algum outro que tantas razões dê a seus cidadãos para serem otimistas e pessimistas a um tempo? Parece já fazer parte da nossa cultura esse amálgama de expectativas contrárias: ora “o Brasil não tem jeito mesmo”, ora “este é o melhor país do mundo”. Diante dos extremos, as pessoas sensatas recomendam o equilíbrio que nega as polaridades, pois “a verdade está no meio”. Pois eu prefiro manter a opinião de que a verdade dos otimistas é, no fundo, uma aliada da verdade dos pessimistas. A prova de que não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece: o leitor acordou hoje pessimista ou otimista? Seja qual for a resposta, só posso lhe dizer: – Conserve-se assim, e até amanhã. (Sérgio Ruiz Taborda)
21. Considerando-se o contexto, pessimismo e otimismo são considerados pelo autor do texto como inclinações
(A) alternadas e inconciliáveis. (B) contraditórias e complementares. (C) opostas e inconciliáveis. (D) definitivas e excludentes. (E) equivalentes e harmônicas.
22. Os pessimistas não são inimigos das idealizações porque, no fundo, eles
(A) as preservam como o parâmetro de uma negatividade essencial. (B) as descartam apenas para um maior desfrute dos prazeres cotidianos. (C) lhes atribuem a virtude de nos encerrar numa prazerosa imobilidade. (D) lhes atribuem a faculdade de relativizar o valor das altas expectativas. (E) as consideram um caminho seguro para a experiência dos êxtases.
23. Considere as seguintes afirmações:
I. O autor do texto justifica a formulação de paradoxos gratuitos ao considerá-la um válido e necessário recurso estilístico. II. A introjeção de algum pessimismo num otimista deve-se, por vezes, a um altíssimo grau de expectativa por êxtases supremos. III. Os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções ambivalentes porque nosso humor é extremamente variável.
Está correto SOMENTE o que se afirma em
(A) I. (B) II. (C) III. (D) II e III. (E) I e II.
24. Considerando-se o contexto, encontram-se numa relação opositiva os seguintes elementos do texto:
(A) esta é raríssima / costuma ser passageira. (B) demasiado exigente / rigorosa lucidez. (C) seu deslumbramento / sua lucidez. (D) convívio ameno / generosa sensibilidade. (E) nossa cultura / amálgama de expectativas contrárias.
25. Considerando-se o contexto, traduz-se com equivalência o sentido de uma expressão do texto em:
(A) eu assino embaixo retifico o que está acima. (B) temperar sua expectativa apurar sua confiança. (C) inimigo das idealizações infenso ao pragmatismo. (D) amálgama de expectativas contrárias eliminação das contradições. (E) nega as polaridades recusa os extremos.
26. A frase que admite transposição para a voz passiva é:
(A) A prova de que não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece. (B) Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog (...). (C) A humanidade não tem jeito. (D) O pessimista não é inimigo das idealizações, muito pelo contrário. (E) Nem tudo está perdido.
27. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
(A) O que há de mais terrível nas cenas de violência transmitidas pela TV estão nas reações de indiferença de alguns espectadores. (B) Não se devem responder aos sacrifícios humanos com o cinismo de quem se julga superior. (C) Não se levante contra o pessimista as acusações de imobilismo moral e inconseqüência política. (D) Ainda que não houvessem outras razões, o surdo idealismo dos pessimistas bastaria para os aceitarmos. (E) Os otimistas não julguem os pessimistas, nem estes àqueles, pois ambos convergem para alguma forma de idealismo.
28. O elemento sublinhado em
(A) (...) otimistas e pessimistas a um tempo exclui a possibilidade de ambivalência. (6o parágrafo) (B) (...) compelidos a agarrar-se a ela refere-se ao antecedente escuridão. (4o parágrafo) (C) (...) otimismo que também está em mim exclui o antecedente pessimismo. (1o parágrafo) (D) (...) deixe-me fundamentar este refere-se ao antecedente prazer. (1o parágrafo) (E) Mas é também verdadeira (...) refere-se ao antecedente frase. (5o parágrafo)
29. Do mesmo modo como a expressão prazer de formular paradoxos equivale, no contexto, a prazer da formulação de paradoxos, assim também equivalerá a
(A) tenho uma séria inclinação para o pessimismo a expressão inclina-me seriamente o pessimismo. (B) costumam achar muita graça no mundo a expressão costumam engraçar muito o mundo. (C) só para engrandecer ainda mais o êxtase a expressão só para um engrandecimento ainda maior do êxtase. (D) sentem-se como ninguém compelidos a agarrar-se a expressão sentem-se como que compulsivos em agarrar-se. (E) leva a admitir um convívio ameno a expressão é levado a admitir haver ameno convívio.
30. O pessimista não é inimigo das idealizações, pois tem apego pelo que lhe parece essencial. A frase acima permanecerá correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por:
(A) adverso nas - atração no que (B) imune com as - afinidade do que (C) contendor às - proximidade com o que (D) hostil às - afeição ao que (E) contrário das - inclinação do que | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Seg 19 maio 2008, 10:15 | |
| 31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando diante das câmeras. (B) Seria preciso que se revissem os parâmetros éticos de alguns violentos noticiários que vêm assolando a programação da TV. (C) Serão bem-vindas todas as iniciativas que se proporem a melhorar a qualidade dos noticiários de TV. (D) A independência que os habitantes do Timor Leste obteram foi reconhecida pela ONU; espera-se que venha a consolidar-se. (E) Se um otimista não se conter, sua expectativa de êxtase cresce tanto que ele acaba por se juntar aos pessimistas.
32. Está inteiramente clara e correta a redação da seguinte frase:
(A) O Brasil é um país que sucita posições extremadas; ele inclui tanto a admiração como a depreciação, entre os brasileiros. (B) Ora parece que a humanidade não tem jeito, e viceversa; nesses dilemas entre otimismo e o pessimismo vivemos todos. (C) Muitos homens se valem da crença religiosa para se auto-sacrificarem em protesto político, em cujo também morrem vários inocentes. (D) Não obstante o pessimismo, os otimistas também podem ter momentos em que se manifestam em meio à uma grande insatisfação. (E) Com a irônica frase final, o autor do texto sugere que o pessimismo e o otimismo podem ser considerados simples variações do nosso humor.
33. No fragmento do blog citado no texto, as expressões via de regra e por outro lado estão empregadas, respectivamente, com o sentido de
(A) rigorosamente - ainda assim (B) habitualmente - por sua vez (C) invariavelmente - tanto assim que (D) indiscutivelmente - de outro modo (E) esporadicamente - haja vista que
34. A frase cuja pontuação está inteiramente correta é:
(A) Momentos de extrema felicidade, sabe-se, costumam ser raros e efêmeros; por isso, há quem busque tirar o máximo proveito de acreditar neles e antegozá-los. (B) É muito comum que as pessoas valendo-se do senso comum, vejam o pessimismo e o otimismo como simples oposições: no entanto, não é esta a posição do autor do texto. (C) Talvez, se não houvesse a expectativa da suprema felicidade, também não haveria razão para sermos pessimistas, ou otimistas, eis uma sugestão, das entrelinhas do texto. (D) O autor nos conta que outro dia, interessou-se por um fragmento de um blog; e o transcreveu para melhor explicar a relação entre otimismo e pessimismo. (E) Quem acredita que o pessimismo é irreversível, não observa que, na vida, há surpresas e espantos que deveriam nos ensinar algo, sobre a constante imprevisibilidade de tudo.
35. (...) em seu deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se ofuscam, a nada se apegam. Mantêm-se as articulações lógicas da frase acima nesta outra redação:
(A) A nada se apegam, em seu deslumbramento, os otimistas, conquanto se ofuscam com tudo. (B) Os otimistas, em seu deslumbramento, a nada se apegam, para que diante de tudo se ofusquem. (C) Diante de tudo se ofuscam os otimistas, em seu deslumbramento, e a nada se apegam. (D) Mesmo quando se ofuscam diante de tudo, em seu deslumbramento, os otimistas a nada se apegam. (E) Em seu deslumbramento, diante de tudo se ofuscam os otimistas quando a nada se apegam.
36. Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog e encontrara nele idéias que se assemelhassem às suas. (B) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá razão para que se lamente o pessimismo que se aloje na consciência. (C) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não deixava de manter a clássica divisão entre pessimistas e otimistas. (D) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a esposa que julgasse traí-lo, certamente os policiais terão tomado enérgicas providências. (E) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente do pequeno país asiático sofrera um atentado, houve grandes e indignados protestos.
37. Está correta a forma de ambos os elementos sublinhados na frase:
(A) Ela não nos disse por que razão tornou-se uma otimista; e se ela tornar ao seu pessimismo, será que nos explicará por quê? (B) A razão porque muitos se tornam pessimistas está no mundo violento de hoje; por quê outra razão haveriam de se desenganar? (C) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes, quando lhes perguntamos porque, de repente, se tornaram otimistas. (D) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo com outros olhos, dizendo que isso aconteceu por que encontrara a verdade na religião. (E) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você não me explica?
38. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:
(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas. (B) As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade. (C) Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas? (D) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia. (E) O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar em definitivo entre o pessimismo e o otimismo.
39. Há rigorosa observância das normas que determinam o uso do sinal de crase em: (A) A medida que afere o otimismo pode também avaliar o pessimismo, pois àquela ou à esta sensação corresponde alguma dose de idealismo. (B) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à necessidade de reconhecer uma intersecção entre o otimismo e o pessimismo. (C) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se lhes convém entregar-se à determinada sensação, a determinado humor. (D) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem ambos à convergir, conforme comprovam nossas próprias experiências. (E) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar à definição cabal da fronteira entre o pessimismo e o otimismo.
40. O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher corretamente a frase:
(A) As razões a que se ...... (apegar) o maior dos pessimistas podem ser análogas às do maior otimista. (B) Se lhes ...... (convir) preferir os pessimistas aos otimistas, aceitemos o fato. (C) Para as pessoas mais sensatas, ...... (implicar) sérios riscos a drástica divisão entre pessimistas e otimistas. (D) A qualquer pessoa ...... (poder) ocorrer, neste tempo de radicalismos, argumentos em favor da mais pessimista expectativa histórica. (E) Aos velhos céticos não se ...... (costumar) associar, em geral, senão o pessimismo impenitente dos que muito se amarguraram. | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Seg 19 maio 2008, 10:16 | |
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Última edição por oculto em Sáb 31 maio 2008, 18:28, editado 2 vez(es) | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Seg 19 maio 2008, 10:16 | |
| 51. Não ...... nos surpreender se a minoria econômica dominante ...... de prestar contas a quem mais ...... . Preenche corretamente as lacunas da frase acima a seguinte seqüência de formas verbais:
(A) deveremos - deixou - venha a prejudicar (B) devemos - deixa - esteja prejudicando (C) deveríamos - deixou - prejudicaria (D) deveríamos - deixe - prejudicaria (E) devamos - deixasse - prejudicaria
52. Esses problemas? O governo federal está empenhado em resolver esses problemas, em reconhecer a gravidade desses problemas, bem como encarar essa gravidade com a coragem que ela está a exigir. Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo- se os elementos sublinhados, respectivamente, por:
(A) resolvê-los - reconhecer a gravidade sua - lhe encarar (B) resolvê-los - reconhecê-los a gravidade - a encarar (C) resolvê-los - reconhecer a gravidade deles - encará- la (D) resolver-lhes - reconhecer-lhes a gravidade - encará- la (E) resolver-lhes - reconhecer-lhes a gravidade - encarar- lhe
53. Considere as seguintes afirmações:
I. Einstein defende a liberdade de opinião. II. Um pequeno grupo dominante ameaça a liberdade de opinião. III. Einstein convoca os intelectuais a defenderem essa liberdade.
As frases acima articulam-se de modo claro, correto e coerente em:
(A) Einstein, que defende a liberdade de opinião, convoca os intelectuais a defenderem a mesma, ao julgar ameaçada por um pequeno grupo dominante. (B) Porquanto ameaçada a liberdade de opinião por um pequeno grupo dominante, Einstein defende-a, para o que também se convocam os intelectuais. (C) Tendo em vista que um pequeno grupo dominante ameaça a liberdade de opinião, Einstein convoca os intelectuais a também defendê-la. (D) Einstein convoca os intelectuais, em face da ameaça de um pequeno grupo dominante, a defenderem sua mesma liberdade de opinião. (E) Defendendo a liberdade de opinião, Einstein também convoca os intelectuais, tendo em vista a ameaça de um pequeno grupo dominante.
54. Admite-se a permanência do elemento sublinhado na frase Esse pequeno grupo (...) goza de enorme influência sobre o governo no caso de substituição da forma verbal goza pela forma verbal
(A) usufrui. (B) atribui-se. (C) empenha-se. (D) favorece. (E) alça-se.
55. Possamos todos nós, portanto, somar as nossas forças. Os mesmos tempos e modos verbais utilizados na frase acima representam-se em:
(A) Preocupamo-nos todos, deste modo, em combater as injustiças com denodo. (B) Levantamo-nos todos nós, assim, ao patamar das altas aspirações. (C) Unimo-nos todos, desta forma, envidando nossos maiores esforços. (D) Intentemos todos, pois, fortalecer a nossa luta. (E) Devemos todos nós, portanto, aglutinar nossas energias.
56. Há ocorrências de incorreção ortográfica na frase:
(A) Quando o poder econômico influi nas decisões governamentais, acaba por reservar-se privilégios inconcebíveis. (B) Mão-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de uma incidiosa e frustrante concentração do poder econômico. (C) Embora tenha sido escrito há tantas décadas, o texto de Einstein mantém-se atualíssimo, dissipando assim uma possível alegação de anacronismo. (D) Os empreendimentos econômicos não podem obliterar os aspectos sociais intrínsecos a toda e qualquer mobilização de capital. (E) A arrogância inescrupulosa de alguns capitalistas presunçosos impede que haja não apenas distribuição das riquezas, mas acesso às informações.
57. Transpondo-se para a voz passiva a construção o grande perigo que ameaça essa liberdade, a forma verbal resultante será
(A) é ameaçado. (B) esteja ameaçando. (C) está ameaçando. (D) é ameaçada. (E) vem sendo ameaçada.
58. A frase A minoria econômica dominante (...) colocou-se em oposição a essa limitação de sua liberdade de agir deve ser entendida como A minoria econômica dominante
(A) mostrou-se contrário a agir livremente. (B) manifestou-se contrariamente por sua limitada liberdade de ação. (C) opôs-se a essa restrição de sua liberdade de ação. (D) manteve oposição nesse limiar de sua liberdade de ação. (E) recusou restringir-se à liberdade de agir.
59. É preciso corrigir a má estruturação da seguinte frase:
(A) Não esqueçamos que Einstein viveu longo tempo nos Estados Unidos – razão pela qual, nesse texto, mostra sua preocupação com esse país. (B) Questões políticas, históricas e culturais sempre preocuparam Albert Einstein, como se pode verificar em seu livro Escritos da maturidade. (C) O segundo parágrafo abre-se com duas perguntas retóricas, ou seja, com indagações cujas respostas já são conhecidas por quem as formula. (D) As divinizadas leis do livre mercado podem atuar, como denuncia Einstein, em detrimento dos interesses da maioria da população. (E) Einstein combate, em sua conferência, não apenas as restrições à imprensa, já que inclusive a liberdade de opinião dos intelectuais.
60. No segundo parágrafo, as frases iniciadas pelas expressões Por si só e Mas ainda continuariam a articular-se com correção e coerência caso se substituíssem essas expressões, respectivamente, por:
(A) Assim sendo - Também por isso (B) Neste caso - Assim também (C) Em vista do que - Por outro lado (D) Em si mesmo - No entanto, também (E) Sendo assim - De outro modo | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Seg 19 maio 2008, 10:17 | |
| GABARITO:
021 - B 022 - A 023 - B 024 - C 025 - E 026 - B 027 - E 028 - E 029 - C 030 - D
031 – B 032 – E 033 – B 034 – A 035 – C 036 – E 037 – A 038 – A 039 – E 040 - D
041 - B 042 – C 043 - E 044 - D 045 - A 046 - E 047 - A 048 - D 049 - C 050 - A
051 - B 052 - C 053 - C 054 - A 055 - D 056 - B 057 - D 058 - C 059 - E 060 - D | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Sáb 31 maio 2008, 18:13 | |
| - oculto escreveu:
23. Considere as seguintes afirmações:
III. Os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções ambivalentes porque nosso humor é extremamente variável. Alguém sabe qual é o erro da alternativa III? | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Sáb 31 maio 2008, 18:16 | |
| - oculto escreveu:
- 31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas
na frase:
(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando diante das câmeras. Qual é o erro da letra A? | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Sáb 31 maio 2008, 18:28 | |
| - Citação :
"... O governo federal está empenhado em resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos processos econômicos – isto é, por uma limitação da chamada livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e da procura. Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para o bem de todo o povo...."
44. A expressão limitação de sua liberdade de agir, no terceiro parágrafo, refere-se aos limites em que se deve circunscrever
(A) a intervenção do poder estatal sobre a economia. (B) a ação da imprensa e da elite intelectual. (C) o sistema jurídico em processo de institucionalização. (D) o funcionamento básico das leis do mercado. (E) a reação dos trabalhadores intelectuais.
O gabarito foi letra D. Porque não pode ser a letra A? | |
| | | gbc novato
Número de Mensagens : 16 Data de inscrição : 27/04/2008
| Assunto: TRF - 2008 - QUESTÃO 31 Dom 01 Jun 2008, 10:28 | |
| Questão 31
Oi, Alexandre.
O erro da letra A da questão 31 é o verbo convir.
O certo é conveio e não conviu.
Segue o verbo vir.
Um abraço gbc | |
| | | gbc novato
Número de Mensagens : 16 Data de inscrição : 27/04/2008
| Assunto: TRF - 2008 - QUESTÃO 23 Dom 01 Jun 2008, 10:57 | |
| Questão 23.
Alexandre,
Eu entendi essa questão assim, não sei se está certa:
A frase "O nosso humor é extremamente variável" não é a explicação por que os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções ambivalentes. Eu acho que já faz parte do mundo essa variação, contradição e apesar disso tudo, procuramos o equilíbrio.
Não sei se fui clara, vc concorda?
Um abraço gbc | |
| | | oculto classe C
Número de Mensagens : 369 Data de inscrição : 05/01/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Ter 03 Jun 2008, 07:37 | |
| obrigado, gbc. Eu concordo com você. | |
| | | xlaine moderador
Número de Mensagens : 229 Data de inscrição : 28/02/2008
| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC Ter 24 Jun 2008, 20:32 | |
| - oculto escreveu:
- oculto escreveu:
- 31. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas
na frase:
(A) O marido enciumado conviu, por fim, em depor a arma e libertar a esposa, a quem vinha ameaçando diante das câmeras. Qual é o erro da letra A? Questão 31 Oi, Alexandre. O erro da letra A da questão 31 é o verbo convir. O certo é conveio e não conviu. Segue o verbo vir. Um abraço gbc Oi GBC, SERIA UM EXAGERO SUGERIR Q SEMPRE Q TIVERMOS DÚVIDA, MESMO NÃO SABENDO CONJUGAR O VERBO, QDO HOUVER UM DERIVADO DO VERBO VIR, DEVEMOS DESCONFIAR? O LEGAL É SABERMOS MESMO CONJUGAR O VIR, MAS É TÍPICO DE PROVA, POIS SABEM DAS DIFICULDDS CONCORDA? | |
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| Assunto: Re: ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC | |
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| | | | ANALISTA JUDICIARIO – TRF/2008_FCC | |
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