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 ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF

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MensagemAssunto: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptySáb 31 maio 2008, 14:50

ANALISTA MPU/2004 - ESAF

LÍNGUA PORTUGUESA

Leia os itens seguintes, que formam um texto, para responder
às questões 01 e 02.

01- Marque o item que expressa o tema central desse texto.

a) Se a data da Abolição marcará no Brasil o fim do
predomínio agrário, o quadro político instituído no
ano seguinte quer responder à conveniência de uma
forma adequada à nova composição social.

b) Existe um elo secreto estabelecendo entre esses
dois acontecimentos e numerosos outros uma revolução
lenta, mas segura e concertada, a única que,
rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa
vida nacional.

c) Processa-se, é certo, sem o grande alarde de algumas
convulsões de superfície, que os historiadores
exageram freqüentemente em seu zelo, minucioso e
fácil, de compendiar as transformações exteriores da
existência dos povos.

d) Perto dessa revolução, a maioria de nossas agitações
do período republicano, como as suas similares
das nações da América espanhola, parecem desvios
na trajetória da vida política legal do Estado comparáveis
a essas antigas “revoluções palacianas”,

e) tão familiares aos conhecedores da história européia.
(Sérgio Buarque de Holanda)

02- Marque V diante das asserções corretas e F diante das
falsas e depois escolha a seqüência certa.

( ) Em: “Se a data da Abolição marcará no Brasil o fim
do predomínio agrário ...”, (l.1 e 2 da opção a da questão
01) empregando-se no presente a forma verbal, altera-
se o sentido do enunciado.

( ) Em “... estabelecendo entre esses dois acontecimentos
e numerosos outros uma revolução lenta...” (l.1, 2
e 3 da opção b da questão 01), o autor poderia ter usado
uma oração adjetiva desenvolvida mantendo o mesmo
sentido.

( ) Em “...temos experimentado em toda a nossa vida
nacional...” (l.4 e 5 da opção b da questão 01), pode-se
dispensar o artigo sem prejuízo da ortodoxia gramatical.

( ) Em “Processa-se, é certo, sem o grande alarde de
algumas convulsões de superfície...” (l.1 e 2 da opção
c da questão 01), o sujeito implícito é “elo secreto”.

( ) Em “comparáveis a essas antigas revoluções palacianas”
(l.4 e 5 da opção d da questão 01), o termo sublinhado
opõe-se conceitualmente, no texto, a “revolução
lenta, mas segura e concertada” (l.2 e 3 da opção
b da questão 01).

a) V, F, F, V, V
b) F, V, V, F, V
c) F, V, F, F, V
d) F, V, V, F, F
e) F, F, V, V, F

03- Entre as diferentes versões do mesmo texto, escolha a
que representa a melhor opção estilística.

a) Os portugueses foram pioneiros da conquista do
trópico para a civilização e eles tiveram, nessa proeza,
sua maior missão histórica. E sem embargo de
tudo quanto se possa alegar contra sua obra, forçoso
é reconhecer que eles foram não somente os portadores
efetivos como os portadores naturais dessa
missão. Nenhum outro povo do Velho Mundo achouse
tão bem armado para se aventurar à exploração
regular e intensa das terras próximas da linha equinocial,
onde os homens depressa degeneram, segundo
o conceito generalizado na era quinhentista.

b) Foram os portugueses os pioneiros da conquista do
trópico para a civilização, tendo nessa proeza sua
maior missão histórica. Não obstante tudo quanto se
possa alegar contra sua obra, forçoso é reconhecer
que eles foram não somente os portadores efetivos
como os portadores naturais dessa missão. Nenhum
outro povo do Velho Mundo achou-se tão bem armado
para se aventurar à exploração regular e intensa
das terras próximas da linha equinocial, onde os homens
depressa degeneram, segundo o conceito generalizado
na era quinhentista.

c) Os portugueses é que foram os pioneiros da conquista
do trópico para a civilização, e eles tiveram nessa
proeza sua maior missão histórica. Independentemente
de tudo quanto se possa alegar contra sua obra,
nós temos forçosamente de reconhecer que eles foram
não somente os portadores efetivos como os portadores
naturais dessa missão. Nenhum outro povo do
Velho Mundo achou-se tão bem armado para se aventurar
na exploração regular e intensa das terras próximas
da linha equinocial, onde os homens depressa
degeneram, segundo o conceito generalizado na era
quinhentista.

d) Pioneiros da conquista do trópico para a civilização,
tiveram os portugueses, nessa proeza, sua maior
missão histórica. E, sem embargo de tudo quanto se
possa alegar contra sua obra, forçoso é reconhecer
que foram não somente os portadores efetivos como
os portadores naturais dessa missão. Nenhum outro
povo do Velho Mundo achou-se tão bem armado
para se aventurar à exploração regular e intensa das
terras próximas à linha equinocial, onde os homens
depressa degeneram, segundo o conceito generalizado
na era quinhentista.

e) Os portugueses, que foram pioneiros da conquista
do trópico para a civilização, tiveram, nessa proeza, a
maior missão histórica deles. Sem embargo de tudo
quanto possamos alegar contra sua obra, forçosamente
nós temos de reconhecer que eles foram não
somente os portadores efetivos como os portadores
naturais dessa missão. Nenhum outro povo do Velho
Mundo achou-se tão bem armado para se aventurar
à exploração regular e intensa das terras próximas à
linha equinocial, onde os homens depressa degeneram,
segundo o conceito generalizado na era quinhentista.
Analista - MPU - 2004 3 Área Pericial - Especialidade Economia

04- Entre as diferentes versões do mesmo texto, escolha a
que representa a melhor opção estilística.

a) Não foi, por conseguinte, uma civilização tipicamente
agrícola o que instauraram os portugueses no Brasil
com a lavoura açucareira. Não o foi, em primeiro lugar,
porque a tanto não conduzia o gênio aventureiro
que os trouxe à América; em seguida, por causa da
escassez de trabalhadores rurais, e finalmente pela
circunstância de a atividade agrícola não ocupar,
então, em Portugal, posição de primeira grandeza.

b) Não foi, conseqüentemente, uma civilização tipicamente
agrícola o que instauraram os portugueses no
Brasil com a lavoura açucareira. Não o foi, em primeiro
lugar, porque a tanto não conduzia o gênio aventureiro
que os trouxe à América; em seguida, devido à
escassez de trabalhadores rurais, e finalmente pela
circunstância de a atividade agrícola não ocupar,
então, em Portugal, posição de primeira grandeza.

c) A civilização que os portugueses instauraram no Brasil
com a lavoura açucareira não foi, por conseguinte,
uma civilização tipicamente agrícola. Não o foi, em
primeiro lugar, porque a tanto não conduzia o gênio
aventureiro que trouxe os portugueses à América;
em seguida, por causa da escassez de trabalhadores
rurais, e finalmente pela circunstância de a atividade
agrícola não ocupar, então, em Portugal, posição de
primeira grandeza.

d) Não foi, por conseguinte, uma civilização tipicamente
agrícola aquela que os portugueses instauraram no
Brasil com a lavoura açucareira. Não o foi, em primeiro
lugar, porque a tanto não conduzia o gênio aventureiro
que trouxe os portugueses à América; em seguida,
por causa da escassez de trabalhadores rurais,
e finalmente pela circunstância de a atividade
agrícola não ocupar, então, em Portugal, posição de
primeira grandeza.

e) Não foi, portanto, uma civilização tipicamente agrícola
o que instauraram os portugueses no Brasil com a
lavoura açucareira. Não o foi, primeiramente, porque
a tanto não conduzia o gênio aventureiro que os
trouxe à América; por outro lado, por causa da escassez
de trabalhadores rurais, e finalmente pela
circunstância de não ocupar a atividade agrícola,
então, em Portugal, posição de primeira grandeza.

05- Assinale a opção cuja afirmação vai ao encontro do que
defende Arthur Caplan no texto abaixo.

Autores têm escrito sobre os riscos que as maquinações
das biotecnologias na medicina supostamente trariam
à natureza humana, pela modificação de sua base
biológica (com clonagem, certas técnicas de reprodução
assistida, modulação do comportamento por remédios
e genética).

Arthur Caplan diz que essas alegações não são muito
convincentes. Afirma, com propriedade: “A própria natureza
humana tem mudado drasticamente em reação à
tecnologia”. E mais: “Tampouco há razão para glorificar
uma fase particular da evolução da natureza humana e
declará-la sacrossanta.”
(Adaptado de Marcelo Leite).

a) Deve-se lutar para preservar a natureza humana,
que, conforme comprovações científicas, é una e
imutável.

b) É necessário chamar a atenção para todos os riscos
do avanço da ciência, mesmo para os não imediatamente
identificáveis e mensuráveis, para evitar que
ocorram mudanças na natureza humana e que ela
se deteriore.

c) A mensuração dos riscos da pesquisa científica pode
ser falaciosa caso sejam desprezadas as mudanças
já ocorridas na base biológica da natureza humana.

d) É consensual a idéia de que a base biológica da humanidade
deve ser mantida e, para que não seja
desvirtuada, deve-se respeitar a relação entre fato –
determinações biológicas – e norma – dogmas a que
se deve obedecer.

e) A pesquisa biomédica é muito perigosa para ser levada
adiante e, portanto, cabe ao Estado, por meio
de legislação, proibir os estudos da genética.


Última edição por oculto em Sáb 31 maio 2008, 17:34, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptySáb 31 maio 2008, 14:51

06- A _______ intelectual de Nabuco provém de suas
________ e é por isso que nele ______, mais do que o
artista, o pensador político. É uma tradição espiritual
que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que
a______ vocação política se alie ______ sensibilidade
artística.
(Baseado em Graça Aranha)

a) qualidade raízes acentua-se esta a

b) riqueza raízes se acentua esta à

c) carreira influências marca-se tal à

d) essência origens se acentua essa a

e) vivência raízes acentua-se essa à


07- Marque a opção correta a respeito de aspectos gramaticais
do texto abaixo.

Hoje, há dois tópicos que determinam a atitude
tolerante-liberal em relação ao outro: o respeito à
diferença, a receptividade a ela, e o temor obsessivo
do molestamento – em síntese, o outro não
representa problema, desde que sua presença não
seja intrusiva, contanto que o outro não seja de
fato o outro...

E é isto que vem emergindo com intensidade cada
vez maior como o “direito humano” central na sociedade
capitalista avançada: o direito de não ser
molestado, isto é, de ser mantido a uma distância
segura dos outros. Uma estrutura similar faz-se claramente
presente na maneira como nos relacionamos
com a exploração capitalista: não há nada de
errado com tal exploração se ela for contrabalançada
com atividades filantrópicas – primeiro, a pessoa acumula
seus bilhões, depois, os restitui (em parte)
aos necessitados.
(Adaptado de Slavoj Zizek)

a) A forma verbal existe pode substituir “há” (l. 1) sem
que haja prejuízo para a correção gramatical.

b) O pronome “isto” (l. 8 ) refere-se especificamente ao
"direito de não ser molestado" (l.10 e 11).

c) A referência do pronome “ela” (l.3) é “atitude tolerante-
liberal” (l. 1 e 2).

d) Seria correta a inserção da vírgula antes do pronome
relativo “que”(l.1), pois ele introduz uma explicação a
respeito dos dois tópicos que serão enumerados.

e) Sem necessidade de ajustes no período, o conector
“se”(l.15) pode corretamente ser substituído pela
conjunção caso.

08- Leitor, que já tens direito _____ uma cadeira na câmara
________ ; que já estás _______ na fatal casa dos –
enta, _______ se começa a rolar pelo plano inclinado
dos pés-de-galinha nas ______ de lua; leitor benévolo,
que és pai e avô de fresca data, _______ alguns minutos
de atenção.
(Baseado em França Júnior)

a) a / vitalícia / aboletado / donde / conjunções / presta-me

b) a / perpétua / assentado / de onde / fases / prestai-me

c) à/ de honra / assentado / das quais / fases / preste-me

d) a / perpétua / parado / da qual / casas / preste-me

e) à / vitalícia / estacionado / donde / conjunções / prestai-me

Nas questões 09 a 12, baseadas em Manuel Bandeira, escolha
o segmento do texto que não está isento de erros gramaticais
e de ortografia, considerando-se a ortodoxia gramatical.

09-

a) As duas grandes sombras de Ouro Preto, aquelas
em que pensamos invencivelmente a cada volta de
rua, são o Tiradentes e o Aleijadinho.

b) É ainda hoje difícil formar um juízo seguro sobre Joaquim
José da Silva Xavier.

c) Alguns de seus companheiros da Inconfidência falaram
dele desdenhosamente nos depoimentos da
devassa.

d) O Coronel Domingos Vieira chama-lhe “malvado”.

e) Cláudio Manuel da Costa asseverou de que o alferes
era homem de tão fraco talento, que nunca serviria
para tentar-se com ele um levante.

10-

a) A verdade é que Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa,
Alvarenga eram homens requintados, letrados, a
quem a vida corria fácil, ao passo que o alferes sempre
lutara pela subsistência.

b) Antes de alistar-se na tropa paga, vivera da profissão
que lhe valera o apelido.

c) Não obstante, foi ele talvez o único a demonstrar fé,
entusiasmo e coragem na aventura de 89.

d) Descoberta a conspiração, enquanto os outros não
procuravam outra coisa se não salvar-se, ele revelou
a mais heróica força de ânimo, chamando a si toda a
culpa.

e) Com coragem, serenidade e lucidez, até o fim, enfrentou
a pena última.


Última edição por oculto em Sáb 31 maio 2008, 14:57, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptySáb 31 maio 2008, 14:52

11-

a) Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em
1738 e era filho natural do mestre de obras português,
Manuel Francisco Lisboa.

b) Aleijadinho teve vários irmãos paternos. Um deles, o
Padre Félix, também trabalhou na talha.

c) Antônio Francisco freqüentou apenas a classe de
primeiras letras.

d) Sabe-se que, depois de adulto, a sua principal leitura
era a Bíblia, alimento de sua arte, toda ela de
inspiração religiosa.

e) Os livros de medicina é provável que os lessem em
busca de conhecimento para tratamento e lenitivo
de sua medonha enfermidade.

12-

a) À antiga Vila do Carmo pode-se ir de trem ou de
automóvel.

b) Indo de trem, entra-se na cidade atravessando o
Ribeirão do Carmo, mas a estrada de rodagem penetra
nela pelo alto de São Pedro, aonde está a
igreja do mesmo nome, hoje contígua à residência
episcopal.

c) O risco de São Pedro seria, segundo Diogo de Vasconcelos,
de Antônio Pereira de Sousa Calheiros.

d) Nada se pôde apurar, contudo, quer quanto à sua
autoria, quer quanto à data do início das obras.

e) Uma pia batismal tem gravado o ano de 1743, dado
como sendo o do começo das obras.


Nas questões 13 e 14, marque o item em que uma das
sentenças não está gramaticalmente correta.

13-

a) A literatura depende muito de condições subjetivas,
raramente satisfaz apenas os sentidos, exige colaboração,
embora muitos acreditem que as obras
literárias possam brotar de cérebros insulados. / A
literatura depende muito de condições subjetivas,
raramente satisfaz apenas aos sentidos, exige colaboração,
embora muitos acreditem que as obras
literárias possam brotar de cérebros insulados.

b) Um povo não perde os seus mais fortes determinantes
se recebe, aceita e pratica a pintura e a música
de outra origem, mas dificilmente adotará literatura
estranha sem perda de alguns de seus valores. /
Um povo não perderá os seus mais fortes determinantes
se receber, aceitar e praticar a pintura e a
música de outra origem, mas dificilmente adotará
literatura estranha sem perda de alguns de seus
valores.

c) No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram
um “sistema” interessantíssimo, que a cerca de trezentos
anos desenvolve-se. / No Brasil, a nacionalidade
e a literatura formaram um “sistema” interessantíssimo,
que há cerca de trezentos anos se desenvolve.

d) Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura
podia enumerar grandes nomes pertencentes ao
“sistema” de que falei há pouco. / Quando surgiu
Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar
grandes nomes pertencentes ao “sistema” de que
faz pouco falei.

e) Já tive ocasião de mostrar quanto me parecem precárias
três afirmativas de Euclides da Cunha: a
questão do cruzamento; a fatalidade da luta das
raças e o autoctonismo do homem americano. / Já
tive ocasião de mostrar como me parecem precárias
três afirmativas de Euclides da Cunha: a questão do
cruzamento; a fatalidade da luta das raças e o autoctonismo
do homem americano.
(Baseado em Roquette Pinto)

14-

a) Do interior das fazendas coloniais nos vem, através
das páginas de Antonil, uma impressão de operosidade
intensiva. Há ali a vibração e o estrondo de um
pequeno mundo humano e febre de labor. / Do interior
das fazendas coloniais nos vêm, através das
páginas de Antonil, impressões de operosidade intensiva.
Há ali a vibração e o estrondo de um pequeno
mundo humano e febre de labor.

b) Dadas as condições especiais daquela sociedade,
nesse dilema se transforma outro: ou a desclassificação
social, ou a posse de uma grande massa
operária. Dadas às condições especiais daquela
sociedade, esse dilema se transforma em outro: ou
a desclassificação social, ou a posse de uma grande
massa operária.

c) Essa considerável massa trabalhadora é indispensável
à manutenção e à prosperidade de um grande
engenho. / Indispensável essa considerável massa
trabalhadora à manutenção e à prosperidade de um
grande engenho.

d) O sesmeiro seiscentista está colocado entre as pontas
de um verdadeiro dilema: tem que escolher entre
a vida vegetativa dos decaídos, ou a cultura em
grande escala. / O sesmeiro seiscentista está colocado
entre as pontas de um verdadeiro dilema: tem
de escolher entre a vida vegetativa dos decaídos,
ou a cultura em grande escala.

e) Das roças ao picadeiro, dos picadeiros às moendas,
das moendas às tachas, das tachas às formas, das
formas aos terreiros de secagem, dos terreiros às
tulhas, e às caixas, e às tropas, e aos armazéns da
costa, o trabalho dos engenhos, na fabricação do
açúcar, se complica, se desdobra, se multiplica em
mil ações, que exigem, para a sua perfeita execução,
uma massa operária considerável. / Das roças
ao picadeiro, dos picadeiros às moendas, das moendas
às tachas, das tachas às formas, das formas
aos terreiros de secagem, dos terreiros às tulhas, e
às caixas, e às tropas, e aos armazéns da costa, o
trabalho dos engenhos, na fabricação do açúcar
complica-se, desdobra-se, multiplica-se em mil
ações, que exigem, para a sua perfeita execução,
uma massa operária considerável.
(Baseado em Oliveira Viana)


Última edição por oculto em Sáb 31 maio 2008, 14:58, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptySáb 31 maio 2008, 14:53

Nas questões 15 e 16, marque o item que contém erro
gramatical ou de ortografia.

15- Desde o momento em que(A) os portugueses puseram
o pé (e a boca) na Terra Brasilis, eles depararam(B)
com mais de 300 línguas indígenas. O idioma português
travou uma luta de resistência e assimilação por
três séculos, enfrentando culturas, dialetos africanos e
muitas línguas. A evangelização(C) de índios e negros,
a política de imposição da língua portuguesa adotada
pela Coroa e o marquês de Pombal em 1770 e a integração
ao mercado exportador são fatores decisivos
para se entender(D) essa grande mistura que formou,
e forma, a nossa língua, um dos elementos da unidade
nacional que só conseguiu se impor as vésperas(E) da
Independência, no século XIX.
(Baseado em Luiz Carlos Villalta)

a) A
b) B
c) C
d) D
e) E


16- Gonçalves Dias nasceu em 1823, no Maranhão, filho de
João Manuel Gonçalves, comerciante português, e de
Vicência Ferreira, índia mestiça(A). Em 1838, embarcou
para Portugal, onde(B) se matriculou no curso de
Direito, em Coimbra. Suas primeiras produções literárias
se iniciam(C) por volta de 1840, entre elas a sua
mais conhecida poesia, a Canção do exílio (1843). Em
1851, em uma de suas viagens etnográficas(D) para o
Norte, passa pelo Maranhão com a intenção de se casar
com o grande amor de sua vida, Ana Amélia, uma
jovem de 14 anos. O pedido foi recusado pela mãe da
moça, por causa da origem mestiça e bastarda do poeta.
O romance entre o dois serviu de inspiração para
Aluísio Azevedo – O mulato. Após essa decepção amorosa,
faz um casamento de conveniência. Somavamse(
E) a essas frustrações um forte sentimento de inferioridade
de origem.
(Baseado em Beatriz de Moraes Vieira)

a) A
b) B
c) C
d) D
e) E

17- Os trechos seguintes constituem um texto, mas estão
desordenados. Ordene-os de forma a comporem um
texto coeso e coerente e, a seguir, assinale a opção
correta.

( ) É uma proposta que envolve medidas práticas, como
a alteração dos horários da administração pública,
dos serviços públicos e das escolas; a diminuição ou
a remodelagem dos tempos de trabalho, flexibilizados
nas empresas; mudanças nos espaços de trabalho.

( ) Essas não seriam senão medidas paliativas, remendos
administrativos, para facilitar a difícil conciliação
entre vida privada e vida profissional, não fosse a
reengenharia do tempo uma aposta em que está em
jogo o reconhecimento da diversidade de homens e
mulheres, de sua incontornável igualdade de direitos
e de aspiração à liberdade e à felicidade.

( ) A reengenharia do tempo é uma tentativa de repensar
o cotidiano de homens e mulheres, com vistas a
aumentar sua qualidade de vida e seu produto de
felicidade bruto.

( ) É, portanto, a reengenharia do tempo um exercício
cujo objetivo último é reabrir a discussão sobre o sentido
da vida, relembrar a importância dos atos gratuitos,
dos laços de afeto e solidariedade.
(Adaptado de Rosiska Darcy de Oliveira)

a) 3 – 1 – 2 – 4
b) 2 – 1 – 4 – 3
c) 4 – 3 – 1 – 2
d) 2 – 3 – 1 – 4
e) 4 – 3 – 2 – 1

18- Com relação aos aspectos gramaticais e textuais do
trecho abaixo, assinale a opção correta.

A tragédia de Édipo é o primeiro testemunho que
temos das práticas jurídicas gregas. Como todo
mundo sabe, trata-se de uma história em que pessoas
– um soberano, um povo –, ignorando uma certa
verdade, conseguem, por uma série de técnicas,
descobrir uma verdade que coloca em questão a
própria soberania do soberano. A tragédia de Édipo é
um procedimento de pesquisa da verdade que obedece
exatamente às práticas judiciárias gregas daquela
época.
(Adaptado de Michel Foucault)

a) Seria mantida a correção gramatical, mas haveria
mudança do sentido original do texto, caso as palavras
“certa” (l.4) e “própria”(l.7) estivessem pospostas
ao substantivo a que estão relacionadas.

b) O segmento “trata-se de uma história em que pessoas”
(l.3 e 4) estaria igualmente correto se assim estivesse
escrito: trata-se a história de pessoas que.

c) A oração “Como todo mundo sabe” (l.2 e 3) poderia
ser substituída, sem que se alterasse o sentido do
texto, por Já que é sabido.

d) Mantendo-se a correção gramatical, no trecho “conseguem,
por uma série de técnicas,” (l.5), o verbo
poderia estar flexionado no pretérito, dado que expressa
um fato passado, e no singular, em concordância
com a expressão nominal “um povo” (l.4).

e) Seria mantida a correção do período (l.7 a 10) caso a
última oração estivesse assim expressa na voz passiva:
que são obedecidas exatamente as práticas
judiciárias gregas daquela época.

Nas questões 19 e 20, baseadas em Machado de Assis, assinale
o item em que uma das sentenças não foi pontuada corretamente.

19-

a) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade
minuciosa, fria, repisada, que me encheu de dor e
estupefação. / Longa foi a agonia, longa e cruel, de
uma crueldade minuciosa e fria, repisada, que me
encheu de dor e estupefação.

b) Conhecia a morte de oitiva; quando muito, tinha-a
visto já petrificada no rosto de algum cadáver, que
acompanhei ao cemitério. / Conhecia a morte de
oitiva, quando muito; tinha-a visto já petrificada no
rosto de algum cadáver, que acompanhei ao cemitério.

c) Talvez espante ao leitor, a franqueza com que lhe
exponho e realço a minha mediocridade; advirta que
a franqueza é a primeira virtude de um defunto. /
Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe
exponho e realço a minha mediocridade; advirta que
a franqueza é a primeira virtude de um defunto.

d) Fiquei prostrado. E contudo era eu, nesse tempo,
um fiel compêndio de trivialidade e presunção. /
Fiquei prostrado. E, contudo, era eu, nesse tempo,
um fiel compêndio de trivialidade e presunção.

e) Às vezes caçava, outras dormia, outras lia, lia muito,
outras enfim não fazia nada. / Às vezes caçava;
outras dormia, outras lia, lia muito, outras, enfim,
não fazia nada.

20-

a) – Fizeste bem, Cubas; andaste perfeitamente. / Fizeste
bem, Cubas. Andaste perfeitamente.

b) Este ar não é só puro. É balsâmico; é uma transpiração
dos eternos jardins. / Este ar não é só puro. É
balsâmico, é uma transpiração dos eternos jardins.

c) Vi, claramente vista, a meia dobra da véspera, redonda,
brilhante, multiplicando-se por si mesma por
dez. / Vi, claramente vista, a meia dobra da véspera,
redonda, brilhante, multiplicando-se, por si mesma,
por dez.

d) Assim eu, Brás Cubas, descobri uma lei sublime, a
lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o
modo de compensar uma janela fechada, é abrir
outra. / Assim eu, Brás Cubas, descobri uma lei
sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci
que o modo de compensar uma janela fechada
é abrir outra.

e) E eu espraiava todo o meu ser na contemplação
daquele ato, revia-me nele, achava-me bom, talvez,
grande. / E eu espraiava todo o meu ser na contemplação
daquele ato, revia-me nele, achava-me
bom, talvez grande.


GABARITO:

01 – B
02 – C
03 – D
04 – A
05 – C
06 – D
07 – B
08 – A
09 - E
10 – D
11 – E
12 - B
13 – C
14 - B
15 - E
16 - E
17 – D
18 - A
19 - C
20 – D
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 09:45

oculto escreveu:
06- A _______ intelectual de Nabuco provém de suas
________ e é por isso que nele ______, mais do que o
artista, o pensador político. É uma tradição espiritual
que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que
a______ vocação política se alie ______ sensibilidade
artística.
(Baseado em Graça Aranha)

a) qualidade / raízes / acentua-se / esta / a

b) riqueza / raízes / se acentua / esta / à

c) carreira / influências / marca-se / tal / à

d) essência / origens / se acentua / essa / a

e) vivência / raízes / acentua-se / essa / à

A resposta desta questão foi letra D. Eu fiquei com dúvida no último ítem. Ele não colocou a crase nesta frase aqui: "..se alie a sensibilidade..."

Eu queria saber a regência verbal do verbo ALIAR para saber se pede ou não a preposição "a". Alguém sabe? Eu procurei aqui, mas só encontrei a do verbo "ALINHAR-SE". Este pede a preposição "a".
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:24

oculto escreveu:


08- Leitor, que já tens direito a uma cadeira na câmara
vitalícia ; que já estás aboletado na fatal casa dos –
enta, donde se começa a rolar pelo plano inclinado
dos pés-de-galinha nas conjunções de lua; leitor benévolo,
que és pai e avô de fresca data, presta-me alguns minutos
de atenção.
(Baseado em França Júnior)

a) a / vitalícia / aboletado / donde / conjunções / presta-me

b) a / perpétua / assentado / de onde / fases / prestai-me

c) à/ de honra / assentado / das quais / fases / preste-me

d) a / perpétua / parado / da qual / casas / preste-me

e) à / vitalícia / estacionado / donde / conjunções / prestai-me

Achei esta questão bem interessante. Alguém poderia colocar aqui um pouquinho da teoria de pronome relativo? Principalmente a teoria referente a estes que foram usados aqui (donde, de onde, das quais, da qual, donde). Valeu. Obrigado.

Outras curiosidades desta questão:

1) ABOLETAR - v. acomodar, alojar (alguém) com pouco conforto. td. (seguido da indicação de lugar): Aboletou os primos na saleta. pr. aboletou-se no escritório do irmão.

2) "...plano inclinado dos pés-de-galinha nas conjunções de lua..." Achei esta frase esquisita.

3) "presta-me" - segunda pessoa do imperativo.
PRESTAR - 1. conceder, dispensar; 2. realizar, executar.
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:37

oculto escreveu:

09-

a) As duas grandes sombras de Ouro Preto, aquelas
em que pensamos invencivelmente a cada volta de
rua, são o Tiradentes e o Aleijadinho.

b) É ainda hoje difícil formar um juízo seguro sobre Joaquim
José da Silva Xavier.

c) Alguns de seus companheiros da Inconfidência falaram
dele desdenhosamente nos depoimentos da
devassa.

d) O Coronel Domingos Vieira chama-lhe “malvado”.

e) Cláudio Manuel da Costa asseverou de que o alferes
era homem de tão fraco talento, que nunca serviria
para tentar-se com ele um levante.

A resposta desta questão foi letra E.

Qual é o erro? Seria por acaso a preposição "de" ("..asseverou de que...") ?

Na letra D, o pronome correto não seria o "se" ( "chama-se") ? Alguém poderia comentar?
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MensagemAssunto: Analista do MPU - 2004 ESAF - Questão 6   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:47

Questão 6

Oi, Alexandre.

Eu tb não encontrei a regência do verbo aliar.

Mas, eu entendi essa questão assim:

a frase do texto está invertida: "........... ainda que a essa vocação política se alie a sensibilidade artística."


A frase ficaria assim:

"Embora a sensibilidade artística se alie a essa vocação política."

Explicação: A sensibilidade artística é sujeito do verbo aliar, por isso não tem crase. A preposicão "a" aparece aqui: "a essa vocação política".


Espero ter ajudado, não sei se fui clara.

Um abraço
gbc
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:48

oculto escreveu:

12-

a) À antiga Vila do Carmo pode-se ir de trem ou de
automóvel.

b) Indo de trem, entra-se na cidade atravessando o
Ribeirão do Carmo, mas a estrada de rodagem penetra
nela pelo alto de São Pedro, aonde está a
igreja do mesmo nome, hoje contígua à residência
episcopal.

c) O risco de São Pedro seria, segundo Diogo de Vasconcelos,
de Antônio Pereira de Sousa Calheiros.

d) Nada se pôde apurar, contudo, quer quanto à sua
autoria, quer quanto à data do início das obras.

e) Uma pia batismal tem gravado o ano de 1743, dado
como sendo o do começo das obras.


qual é o erro?
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:50

gbc escreveu:
Questão 6

Oi, Alexandre.

Eu tb não encontrei a regência do verbo aliar.

Mas, eu entendi essa questão assim:

a frase do texto está invertida: "........... ainda que a essa vocação política se alie a sensibilidade artística."


A frase ficaria assim:

"Embora a sensibilidade artística se alie a essa vocação política."

Explicação: A sensibilidade artística é sujeito do verbo aliar, por isso não tem crase. A preposicão "a" aparece aqui: "a essa vocação política".


Espero ter ajudado, não sei se fui clara.

Um abraço
gbc

Caramba!!! valeu gbc. Esta pegou mesmo.
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 10:54

oculto escreveu:

Nas questões 19 e 20, baseadas em Machado de Assis, assinale
o item em que uma das sentenças não foi pontuada corretamente.

19-

a) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade
minuciosa, fria, repisada, que me encheu de dor e
estupefação. / Longa foi a agonia, longa e cruel, de
uma crueldade minuciosa e fria, repisada, que me
encheu de dor e estupefação.

b) Conhecia a morte de oitiva; quando muito, tinha-a
visto já petrificada no rosto de algum cadáver, que
acompanhei ao cemitério. / Conhecia a morte de
oitiva, quando muito; tinha-a visto já petrificada no
rosto de algum cadáver, que acompanhei ao cemitério.

c) Talvez espante ao leitor, a franqueza com que lhe
exponho e realço a minha mediocridade; advirta que
a franqueza é a primeira virtude de um defunto. /
Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe
exponho e realço a minha mediocridade; advirta que
a franqueza é a primeira virtude de um defunto.

d) Fiquei prostrado. E contudo era eu, nesse tempo,
um fiel compêndio de trivialidade e presunção. /
Fiquei prostrado. E, contudo, era eu, nesse tempo,
um fiel compêndio de trivialidade e presunção.

e) Às vezes caçava, outras dormia, outras lia, lia muito,
outras enfim não fazia nada. / Às vezes caçava;
outras dormia, outras lia, lia muito, outras, enfim,
não fazia nada.

20-

a) – Fizeste bem, Cubas; andaste perfeitamente. / Fizeste
bem, Cubas. Andaste perfeitamente.

b) Este ar não é só puro. É balsâmico; é uma transpiração
dos eternos jardins. / Este ar não é só puro. É
balsâmico, é uma transpiração dos eternos jardins.

c) Vi, claramente vista, a meia dobra da véspera, redonda,
brilhante, multiplicando-se por si mesma por
dez. / Vi, claramente vista, a meia dobra da véspera,
redonda, brilhante, multiplicando-se, por si mesma,
por dez.

d) Assim eu, Brás Cubas, descobri uma lei sublime, a
lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o
modo de compensar uma janela fechada, é abrir
outra. / Assim eu, Brás Cubas, descobri uma lei
sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci
que o modo de compensar uma janela fechada
é abrir outra.


e) E eu espraiava todo o meu ser na contemplação
daquele ato, revia-me nele, achava-me bom, talvez,
grande. / E eu espraiava todo o meu ser na contemplação
daquele ato, revia-me nele, achava-me
bom, talvez grande.


Alguém saberia dizer onde está o erro das questões 19 e 20?
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MensagemAssunto: Questão 12   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 11:10

Alexandre, o erro da letra B está aqui:

A frase no texto: "........... aonde está a igreja do mesmo nome........."

O certo é: "............ onde está a igreja do mesmo nome............"

Está "em" algum lugar e não "a" algum lugar.

Espero ter ajudado

Um abraço
gbc
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MensagemAssunto: Questões 19 e 20   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 11:50

Questões 19 e 20:

Alexandre,

na questão 19 eu acho que o erro está aqui:

"Talvez espante ao leitor, a franqueza ........... "

"a franqueza" é sujeito do verbo "espantar", por isso não existe a vírgula depois da palavra "leitor".

Bom, eu acho que é isso.


questão 20:

a frase do texto:

".......... e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada, é abrir outra."

Acho que o erro está na vírgula depois da palavra "fechada", pois não se pode separar o sujeito do complemento"

Acho que é isso.

Não sei se fui clara.

Um abraço
gbc
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MensagemAssunto: Questões 8 e 9   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 12:18

Questões 8 e 9:

Alexandre,

questão 8:

Eu sou péssima em pronome relativo, mas se eu encontrar alguma coisa, coloco aqui. Se alguém puder ajudar.

Gostei muito das curiosidades.


questão 9:

Não consegui encontrar a regência do verbo asseverar. É melhor tirar dúvida com o professor.

Na frase do texto:

"O Coronel Domingos Vieira chama-lhe "malvado".

Acho que está certo, pois o Coronel chama alguém de alguma coisa, então "chama-lhe malvado".

Um abraço
gbc
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MensagemAssunto: Questão 9   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyDom 08 Jun 2008, 15:17

Questão 9:

Alexandre.


Letra E: verbo asseverar é verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto.

Assevera alguma coisa ou assevera a alguém alguma coisa.

Ex: "Assevera a ele que terá o meu inteiro apoio." (Aurélio)

Asseverar - afirmar com certeza, assegurar.


Um abraço
gbc
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyTer 10 Jun 2008, 07:42

obrigado, gbc.

lol!
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MensagemAssunto: Re: ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF   ANALISTA DO MPU (ECONOMISTA)/2004 - ESAF EmptyTer 10 Jun 2008, 13:23

oculto escreveu:
gbc escreveu:
Questão 6

Oi, Alexandre.

Eu tb não encontrei a regência do verbo aliar.

Mas, eu entendi essa questão assim:

a frase do texto está invertida: "........... ainda que a essa vocação política se alie a sensibilidade artística."


A frase ficaria assim:

"Embora a sensibilidade artística se alie a essa vocação política."

Explicação: A sensibilidade artística é sujeito do verbo aliar, por isso não tem crase. A preposicão "a" aparece aqui: "a essa vocação política".


Espero ter ajudado, não sei se fui clara.

Um abraço
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Caramba!!! valeu gbc. Esta pegou mesmo.

FOI ASSIM Q ENTENDI TB...
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